domingo, 15 de agosto de 2010

OS EFEITOS DA CRÍTICA E DO ELOGIO NO CASAMENTO


Os efeitos da crítica e do elogio no casamento
      O saudoso pastor e escritor George Vandeman costumava contar a história de um homem que ao completar bodas de ouro disse ter recebido de seu pai um presente que, segundo ele, explicava a durabilidade de sua união. Então mostrava um pequeno relógio de bolso e ao abri-lo para observar as horas na parte interna podia se ler a mensagem: Diga, hoje, alguma coisa bonita para Sara. Embora essa história revele um aspecto sublime do amor, dedicar boas palavras, não é o que ocorre na maioria dos lares. De maneira geral em grande parte dos lares é a censura e a recriminação que predominam sobre as manifestações de bondade e amabilidade. Em alguns casos parece ser verdade o que desabafou certa  esposa: Casamento é trocar a admiração de vários homens pela critica de um só. 
Um estudante de psicologia que acompanhou o dia-a-dia de muitos lares observou que 90% das referências de um para o outro no lar são feitas em estilo de crítica. A crítica é perniciosa porque destrói o amor nos relacionamentos. Muitos cônjuges vivem tristes e inseguros porque são alvos de críticas, ou do uso constante de palavras de reprovação em seu lar. A crítica destrói a autoconfiança e a segurança interior. Pude constatar essa realidade quando conversei com Isabel, uma jovem esposa que enfrentava algumas dificuldades em seu casamento. A certa altura ela desabafou.  Paulo, meu esposo, tinha o costume de me recriminar diante de outras pessoas. Certa vez, ele me criticou duramente na presença de convidados durante um jantar. Senti-me envergonhada e humilhada. Agora não posso me sentir segura na presença de outras pessoas, principalmente se meu marido estiver por perto.

CRÍTICA: POR QUÊ?

Não existe uma arma mais eficaz para destruir o amor e o respeito próprio no outro do que o uso constante de palavras de repreensão ou reprovação. Nesse aspecto a Bíblia revela grande sabedoria por meio do rei Salomão, quando afirma que a vida e a morte estão no poder da língua. Pv. 18:21. Lábios que se moldam apenas para criticar afastam os beijos, afirmou George Vandeman.  Quase que em sua totalidade a crítica tem como base orgulho e o egoísmo. Aquele que critica quase sempre deseja mudar os outros segundo suas expectativas. Quando meus gostos, preferências e necessidades estão sempre em primeiro plano, então os outros podem ser vistos como inconvenientes e, por isso, posso me valer da crítica para atingi-los. A crítica, então, pode se tornar uma arma para enfraquecer ou desestabilizar a segurança, ou a autoconfiança alheia. Alguém com um ego frágil e suprimido é mais facilmente influenciável e submisso.  Por outras ocasiões a crítica nasce da inveja, ou da sensação de uma baixa auto-estima. Emoções e deficiências que não aceitamos em nós mesmos são projetadas sobre os outros se tornando uma manifestação da própria rejeição.
Existem quatro atitudes perigosas que, por vezes, desencadeiam ou servem de anteparo à crítica:

1. O QUE VOCÊ FALA PARA ELE OU PARA ELA 

Na intimidade da vida a dois, sobre o que apreciamos conversar com o outro? Na comunicação mútua, a respeito do que gostamos de conversar com o cônjuge? Apreciamos destacar as virtudes do outro, ou sempre nos apegamos aos defeitos? Há cônjuges que são muito tímidos quanto a fazer elogios, mas são hábeis felinos quando precisam criticar ou censurar. Há muitos que por orgulho, ou por timidez defensiva não manifestam palavras de aprovação. Preferem silenciar-se ou deixar as boas palavras subentendidas. A indiferença acaba por embotar e destruir o amor. 
Um bom exercício para muitos reativar o amor e o respeito mútuo, seria se disciplinar a passar dias sem destacar nenhuma qualidade negativa do outro. Não proferir nenhuma palavra de recriminação e censura, mas enfatizar apenas as atitudes positivas. Caso seja necessário devem fazer uma lista das boas qualidades do cônjuge para servir de guia. Tal atitude tende a fortalecer o amor e aumentar o respeito próprio.
2. O QUE VOCÊ FALA DELE OU DELA
   O que nós falamos a respeito do nosso cônjuge para os outros  revela, em grande parte, nossos sentimentos por ele. Diante dos outros apreciamos destacar suas qualidades e virtudes, ou aproveitamos para censurá-lo? Quando têm oportunidade, muitos gostam de fazer deboches ou piadinhas mordazes e sarcásticas sobre seu parceiro para os outros. Alguns apreciam se queixar do parceiro para os outros a fim de obter simpatia ou ganhos secundários. Isso pode ser considerado uma espécie de traição, pois apaga o amor e cria desconfiança.
Todo aquele, porém, que deseja investir no sucesso do seu relacionamento deveria cultivar o hábito de falar bem do outro, principalmente diante de outras pessoas. Ainda que o outro não seja possuidor de grandes virtudes, devemos enfatizar aquelas que podemos valorizar. Isso colabora para que o amor floresça e o vínculo se fortaleça entre os dois.

3. QUANDO VOCÊ USA: VOCÊ SEMPRE – VOCÊ NUNCA
Estas expressões radicais são geralmente usadas quando numa discussão partimos para o ataque ou para a autodefesa. Elas quase sempre são injustas e exageradas e tendem a esquecer as boas qualidades do outro e as alegrias que já nos proporcionou. Se quisermos cultivar o amor e autoconfiança, não devemos fazer uso desses jargões que, além de agravar os conflitos, acaba por extinguir o amor em nossos relacionamentos.
4. QUANDO VOCÊ TENTA MACHUCAR BRINCANDO

Em muitas ocasiões podemos nos valer de gracejos e da ironia para magoar e ferir. Alguns usam do escárnio para dizer de forma despretensiosa grandes verdades que deprimem e machucam. Quase sempre a desculpa para a reparação é a mesma: Mas eu estava brincando! Por vezes, grandes verdades são ditas em forma de brincadeiras, mas nem por isso diminuem seu impacto e destruição. Ser cuidadosos e sensíveis com as emoções do outro é fator crucial para o bom relacionamento. Se quisermos fortalecer o amor devemos ser prudentes e contenciosos quanto a esse aspecto.

O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO

Aquele que deseja manter relacionamentos duradouros e confiáveis não deve abdicar da arte de fazer elogios. O psicólogo e escritor George W. Crane afirmou que o elogio é o primeiro passo na arte de amar as pessoas.  Em seu livro: Sete Necessidades Básicas da Criança, John  Drescher relata como Benjamim West, tornou-se pintor. Certo dia, sua mãe o deixou em casa com a irmã Sally. Ele encontrou alguns vidros de tinta e decidiu pintar o retrato de Sally. Enquanto fazia isso sujou toda a cozinha. Quando a mãe retornou não disse nada sobre a cozinha. Apanhando o papel em que ele desenhava, ela exclamou: Veja! É Sally e lhe deu um caloroso beijo. West contou que o beijo de sua mãe naquele dia fez dele um pintor.   Nas relações familiares o uso de boas maneiras e palavras amáveis têm um poder infinitamente mais eficaz do que a crítica, e alcança resultados mais duradouros. A crítica degrada, deprime e desestimula, mas o elogio é um bom alimento. Há no coração humano um desejo intrínseco e natural de ser apreciado. Quando começamos a admirar e elogiar, abrimos um vasto caminho para o amor.

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sábado, 14 de agosto de 2010

“Amor” à primeira teclada?

Você acredita em amor à primeira vista? E antes da primeira vista, por meio de um teclado? Acredita que isso seja possível?

No mundo cibernético, com a chegada do romance virtual, parece que o amor à primeira teclada está na concepção de alguns que entram nas salas de bate-papo em busca de uma aventura sexual, de um romance casual ou de uma relação emocional séria. No entanto, na maioria das vezes, no momento em que saem do virtual e caem na real, percebem que o verdadeiro amor é muito difícil de acontecer via on-line.


“A Internet nos jogou numa nova era romântica. Mas, muitos que tentaram fazer com que os relacionamentos on-line funcionassem na vida real, ficaram decepcionados. Para alguns, é melhor aproveitar o romance cibernético pelo que ele é. Mas, sendo ou não amor, ele pode certamente mudar sua vida.” – Celeste Biever, Amor Eletrônico – Revista Seleções, Outubro de 2007, p. 115.

Muitas pessoas, por meio das teclas de um computador, estão marcando encontros nos quais podem ocorrer tanto um grande romance, como também uma grande decepção e, até mesmo, um inconseqüente adultério.

A jornalista Alice Sampaio, autora do livro “Amor na Internet – Quando o Virtual Cai na Real”, publicado pela editora Record, faz algumas afirmações que merecem uma reflexão:

a)      “amor virtual é virtual mesmo, é uma fantasia absoluta”.

b)      “Tem desde gente sincera e com boas intenções até gente desonesta, mentirosa e safada”.

c)       “Meu livro alerta pessoas de todas as idades de que a Internet não é inocente, pois sempre existe o risco de encontrar alguém perigoso”.


As pessoas mentem muito nas salas de bate-papo da Internet, e na maioria das vezes, não são nada do que dizem ser. Além de se deparar diante de pessoas que só estão querendo uma aventura, há possibilidades de encontrar também estupradores, ladrões, viciados, assassinos e pessoas com problemas morais, cujas preferências sexuais podem ser bem diferentes das suas.

A autora conta em seu livro a história de uma garota de 20 anos que só queria “ficar” e que acabou namorando um rapaz que era na realidade um matador de aluguel. Conta também a história de um rapaz de 19 anos que teclou por três meses com uma linda loirinha de 20, até encontrá-la e descobrir que na realidade tratava-se de um gay de 67 anos. Experiências como essas evidenciam a importância urgente de um diálogo sincero e aberto entre os cônjuges e entre pais e filhos, sobre o uso da Internet.

A Internet pode se transformar, para algumas pessoas casadas, na árvore do conhecimento do bem e do mal plantada dentro de casa. Quando isso acontece, geralmente, a pessoa se vicia a ponto de passar várias horas, seja de dia ou de noite, em busca de sexo.

No tocante “a gente sincera e com boas intenções”, que Alice Sampaio faz menção, logicamente ela se refere a pessoas que estão em busca de um relacionamento emocional sério. Sendo assim, não se trata de gente casada, porque pessoas realmente comprometidas não entram numa sala de bate-papo em busca de amizade com pessoas do outro sexo. Pois, a comunicação on-line pode estimular o romantismo e a abertura do coração a ponto da pessoa fazer revelações íntimas, e assim, começar a desenvolver algum tipo de sentimento e desejo pelo outro.

Não ignore o fato de que a Internet tornou-se o principal meio de infidelidade virtual. Começa-se com “tecla vai, tecla vem” em nome só da amizade, passa-se para confidências e trocas de e-mails, onde podem ocorrer revelações de carências afetivas e de desejos sexuais. Depois, troca-se números de celulares e, finalmente, ocorre o encontro. E assim, o que era apenas virtual se torna totalmente real.

Por isso, o bate-papo pelo computador está se tornando uma das principais vias de adultério do mundo pós-moderno. Pessoas que jamais trairiam seu cônjuge estão sendo estimuladas, e estão encontrando, nas mensagens eletrônicas a tentação quase que irresistível da traição. A verdade é que a Internet está afetando o relacionamento conjugal e o comportamento sexual de muitas pessoas.

As estatísticas mostram que está ocorrendo um crescente aumento de infidelidade virtual e, conseqüentemente, está crescendo o número de divórcios por causa de relações extraconjugais(,) que tiveram início com a prática do sexo virtual. A própria Internet tem sites que mostram isso. Um determinado advogado que se especializou neste tipo de caso, afirma que “o índice de divórcio desencadeado pela prática do sexo virtual tem crescido entre 10% a 40% a cada ano.” – www.exactaexpress.com.br/infidelidadevirtual.htm


A psicóloga Cristina Martins, da cidade de Campinas – SP, realizou uma pesquisa on-line na qual entrevistou 200 mulheres norte-americanas, acima de 21 anos, sobre a infidelidade na Internet. O resultado foi o seguinte: 58% consideram a prática do sexo pela Internet uma traição, 21% acham que ainda não é traição e 21% ficaram neutras.

Independente da opinião de cada pessoa, o fato é que as salas de bate-papo na Internet podem mexer com sua cabeça e seu coração, pois(,) estimulam à imaginação e o desejo, que por sua vez podem afetar e interferir, para o bem ou para o mal, em seus sentimentos, comportamento e relacionamentos.

Medite: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” – Mateus 5:28.

De coração a coração:

1)      Suponhamos que você chegasse à sua casa e encontrasse seu cônjuge praticando sexo virtual.  Você consideraria essa prática uma traição?

2)      Mentir, inclusive na Internet, pode deixar a pessoa sob uma influência espiritual degradante (João 8:44)? (   ) Sim   (   ) Não. Por quê?


3)     

Se uma pessoa casada está tendo problemas emocionais e sexuais por meio da Internet e, apesar de suas intenções e tentativas, não consegue se controlar, em sua opinião, ela deve:

Falar a verdade para seu cônjuge e pedir ajuda

Pedir para bloquear em seu computador o acesso a esses tipos de chats

Tirar a Internet de casa

Orar e ler mais a Bíblia

Pedir ajuda ao pastor







 Fonte: www.vidaadois.net

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Valor do Descanso

O valor do descanso

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Os reflexos nervosos, a sensibilidade e a capacidade de agir com precisão dependem do respeito e atenção às determinações dos ponteiros do relógio biológico. Cada um de nós possui um ritmo próprio, preestabelecido em nossos genes: acordar, dormir, comer, trabalhar. A disposição recebe influência da Natureza, do dia e da noite, do frio ou do calor e da posição da Terra em relação ao Sol. A ciência hoje afirma que o sono é o grande restaurador do sistema nervoso e a única maneira de preparar o cérebro para as funções do dia. Irritações, falta de memória, incapacidade para concentração, raciocínio e capacidade de julgar alterados são os déficits de noites perdidas.

Pesquisas realizadas pela Santa Casa de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mostraram que dois em cada dez acidentes de trabalho são causados pela falta de sono. Pesquisas semelhantes feitas nos Estados Unidos revelam que a falta de sono mata mais que o álcool e as drogas. Por incrível que pareça, 31% dos desastres de carro foram relacionados a noites sem dormir. Os efeitos da perda de sono são muitos e variados. A falta de dormir adequadamente: aumenta a irritabilidade, a angústia e o nervosismo. Provoca comportamento anti-social. Tira a espontaneidade. Causa desorientação e depressão. Produz inabilidade para manter fixos os objetivos na realização de uma tarefa. Diminui a percepção e as habilidades racionais cognitivas. Afeta a capacidade física. Aumenta o tempo de reação. Diminui a habilidade para movimentos delicados das mãos. Dificulta manter boa postura. Aumenta a sensibilidade à dor. Reduz o tono muscular e a força. Descontrola o apetite (Recursos Para Uma Vida Natural, págs. 51-53).

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COERÊNCIA

Coerência

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“Estou feliz da vida.” Era exatamente isso que estava escrito ao lado da foto sorridente de Cátia, no Orkut. No Facebook, a mesma foto com seu sorriso e cabelos negros lisos, a verdadeira imagem da perfeição e felicidade plena. Sua alegria também era retratada nas frases do Twitter, tais como “Dia mais feliz do mundo”, “Eu sou feliz”, “Amo meu namorado”, e por ai vai uma relação interminável.

Melancólica, Cátia se sentou diante do computador. A tela exibia seu Orkut, que listava várias imagens também sorridentes. “Meus amigos”, ela pensou, mas a melancolia se abateu ainda mais forte. Não eram exatamente amigos, daqueles na casa de quem a gente vai, sai com eles para uma lanchonete ou bate um papo ao vivo. Eram pessoas que haviam saído de algum chat ou comunidade virtual. Enfim, eram amigos virtuais, vivendo suas vidas virtualmente felizes na tela de um computador. Ah, o namorado também era virtual.

Cátia sentiu falta de um colo de verdade. Lembrou-se do pai, o delegado Augusto, que um dia chegou em casa e falou que um bandido homiziou-se na favela. “Homiziou-se?”, ela perguntou naquele dia. “O que é isso, pai?” O Dr. Augusto riu, e disse: “Homiziar-se é esconder-se.” Era exatamente isso que Cátia acabava de sentir a respeito de si mesma: havia se homiziado num mundo virtual, navegando em páginas de relacionamentos também virtuais, fingindo-se feliz com suas melhores fotos e frases perfeitas.

Ela não era a mulher forte e decidida retratada em suas frases de descrição de perfil ou na lista de comunidades. Aliás, participava de várias comunidades com ênfase no poder feminino, inclusive no de sedução, mas, na verdade, nem tinha muito jeito com os rapazes e passava horas para se decidir a respeito da maioria dos assuntos. Não era nada parecida com a líder nata retratada naquelas páginas.

Cátia mergulhou o rosto choroso na palma das mãos abertas. Aquilo tudo eram apenas verdades virtuais. Refletia o que ela queria ser e não o que ela realmente era. Pensou na diferença óbvia entre as palavras envolvendo esses conceitos: “virtual” e “real”. Sentiu falta dos amigos da igreja e dos passeios juntos. Sentiu saudades até daqueles acampamentos desastrosos com os Desbravadores, quando chovia e estragava tudo. “Mas era tão intenso”, ela lembrou, “tão verdadeiro.” Fez uma pausa em seus pensamentos e chorou ao se lembrar da chuva caindo sobre a lona da barraca mal estacada. “Era tudo tão REAL!”

A jovem enxugou o rosto e olhou para a tela reluzente do computador. Não era exatamente ela que estava retratada naquelas páginas. Iria reformulá-las em breve. Apesar dos bons amigos que encontrou nesse universo de dados e imagens sorridentes, queria sair mais de seu refúgio e se relacionar com pessoas que se materializassem de verdade diante dela.

Cátia pegou o telefone e ligou para uma amiga da Igreja:

- Oi, Pri. Saudades de você. Não estou muito bem hoje e queria conversar com uma amiga.


- Sério! Mas vi seu Orkut hoje. Você me pareceu tão feliz.

- Pois é. Mas, às vezes, uma verdade virtual pode ser uma mentira real.

Denis Cruz

Fonte: www.outraleitura.com.br

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mártires da fé


Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados. Hebreus 11:37

No ano 155 d.C., o governador romano de Esmirna fez o seguinte apelo a um homem idoso: “Senhor, leve em conta sua idade.
Blasfeme do nome de Cristo, preste juramento a César e eu o libertarei.”

Mas o velho Policarpo, líder da igreja cristã nessa cidade da Ásia Menor, balançou negativamente a cabeça e disse: “Durante 86 anos eu O servi, e Ele nunca me tratou mal. Como poderei blasfemar de meu Rei, que me salvou?”

Uma grande multidão havia se reunido para assistir ao julgamento desse “ateu”, como era considerado todo cristão que se recusasse a aceitar a divindade de César. E quando Policarpo se recusou a negar Cristo, o povo ficou furioso.

Ajuntando toda a lenha que puderam eles a empilharam em volta de um poste que havia sido erigido no centro do estádio. Então os soldados amarraram o velho homem ao poste a atearam fogo na lenha. Com sua morte, Policarpo deu o testemunho final de sua fé em Cristo (Signs of the Times, janeiro, 1995, p. 20).

Policarpo foi apenas mais um dos incontáveis mártires que deram a vida por sua fé. O Antigo Testamento revela que Zacarias, filho do sacerdote Joiada, foi apedrejado no pátio da Casa do Senhor (2Cr 24:20, 21). O apedrejamento era a forma mais comum de punição capital no antigo Israel. Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi morto dessa maneira. Segundo as tradições judaicas, Isaías foi amarrado a uma árvore e serrado junto com a árvore. Numa única ocasião 85 sacerdotes foram mortos ao fio da espada (1Sm 22:18), e Elias se queixou que muitos profetas haviam sido mortos do mesmo modo (1Rs 19:10). Pedro, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo, em Roma. Tiago, irmão de João, foi morto à espada por Herodes Agripa I. O apóstolo Paulo foi decapitado. É desnecessário multiplicar exemplos.

A maioria dos mártires não conheceu Jesus pessoalmente. Mas eles O aceitaram pela fé, através da Palavra de Deus. A forte convicção que adquiriram através do estudo das Escrituras lhes deu coragem para se tornarem participantes dos sofrimentos de Cristo e até mesmo a depor a vida por Ele.

Talvez Deus não requeira o mesmo sacrifício de nós. Mas o contato constante com a Palavra inspirada é vital para nos fortalecer a fé e a esperança nesses tempos finais da história.

TEXTO RETIRADO DE MEDITAÇÕES DIÁRIAS 2010 DA IASD

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PEGADAS NA AREIA
   
  
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através  do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras  e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.
 Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento

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domingo, 8 de agosto de 2010

Como Estou Desempenhando Minhas Atividades?

Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Mateus 25:21


Matias chamou Natanael:


– Minha saúde não está bem e eu preciso passar um tempo fora, longe dos negócios. Confio em você e vou deixá-lo responsável por 68 quilos de ouro. Você deverá cuidar disso e me entregar quando eu voltar.


Natanael ficou preocupado. Era uma boa quantia. A responsabilidade era grande. O que faria? Ficou preocupado. Não poderia falhar.



Pegou suas anotações e listou várias possibilidades de negócios com o que tinha em mãos. Depois de muito estudar e pensar, resolveu-se por uma delas. Consultou um amigo para ter certeza de que faria um bom negócio.


Trabalhou duro. A princípio, pensou em manter aquele valor para garantir o que lhe fora confiado. Mas, percebendo que os negócios iam bem, resolveu ir avante. Aos poucos aquele valor foi aumentando e, ao retornar seu patrão, a quantia havia dobrado.


Quando Matias chegou, ele lhe mostrou o adquirido. O patrão satisfeito entregou-lhe parte dos seus negócios para que ele gerenciasse. Agora, era um empregado mais que respeitado e tinha a seu encargo vários outros empregados que deviam acatar suas ordens.


Seu empenho foi recompensado. Se tivesse se contentado em apenas manter o valor recebido, não teria, por certo, recebido a confiança que seu patrão lhe depositara. Não se preocupou em ter recebido menos que o outro, mas em se desincumbir daquilo que lhe fora confiado e da melhor maneira.


Tem você comparado suas responsabilidades com a dos outros e ficado chateado em ter recebido menos que seus colegas? Ficou pensando em por que não confiaram mais em você e então se deteve em fazer só o possível e não o mais que possível?


A recompensa virá de acordo com nosso empenho. E se, por outro lado, só pensamos na recompensa, não somos as pessoas adequadas para desempenhar a atividade que nos foi confiada. Pense nisso.

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Meu Companheiro de Caminhada

Retirado de Meditação da mulher 2010


                                                   Meu Companheiro de Caminhada
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Salmo 23:1.



Alguns anos atrás, eu estava longe do ambiente familiar da igrejinha de minha cidade. Participava de uma classe nova, na expectativa de um estudo interessante da Lição da Escola Sabatina. O professor tinha uma ideia diferente e inovadora para nós naquela manhã. Seu desafio para nós era que personalizássemos o Salmo 23, a fim de que se encaixasse em cada necessidade individual. A princípio, a tarefa me intimidou, pois incluía a possibilidade de ler minha redação diante da classe. Depois, comecei a formular as palavras na minha mente.


Davi escreveu este belo salmo e ele é frequentemente citado de memória. Davi, o menino-pastor, se identificava prontamente com ovelhas e pastores. Escolhi outra avenida de identificação que se encaixasse nas minhas necessidades. Gosto de caminhar, e escolhi escrever acerca do meu companheiro de caminhadas. Rapidamente, anotei meus pensamentos e me senti atraída para mais perto do Senhor, enquanto explorava novas dimensões e palavras para o Salmo 23. Sem dúvida, era aquela a intenção do professor, e funcionou para mim – o salmo ficou realmente personalizado. Esperei que os outros, na classe, sentissem o mesmo enquanto concluíam suas composições literárias, tornando-as exclusivas.


Aqui está minha redação parafraseada do Salmo 23: “O Senhor é o meu companheiro de caminhadas. Ele me proporciona condições favoráveis para andar. Deixa-me caminhar por verdes pastos e me guia junto a águas tranquilas. Restaura a esperança em minha alma.



Leva-me às veredas da justiça. Mesmo que eu deva passar pelo vale escuro e enfrentar a morte, meu companheiro está comigo. Ele me protege do temor de passar por trilhas desconhecidas. Prepara um maravilhoso piquenique para mim, enquanto meus inimigos estão por perto. Meu coração se enche de gratidão. Sua bondade e misericórdia nunca acabam e prosseguirão, até que caminhemos juntos na casa do Senhor.”


Agora, enquanto caminho pelo parque, esses pensamentos passam com frequência por minha mente, e fico feliz.


Talvez você queira passar algum tempo personalizando esse salmo e sentindo a proximidade do Senhor, de acordo com suas necessidades pessoais. Afinal de contas, as mensagens dEle são para nós, pessoalmente.


Retha McCarty

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Professora ou Evangelista?

Professora ou Evangelista?




Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Mateus 5:14, 15, NVI.

Vinte anos atrás, comecei a trabalhar como professora de ciências, da quinta à oitava série, numa escola pública. Era recém-formada e não tinha experiência em dirigir uma classe. No primeiro dia, sentia-me completamente insegura quanto ao que fazer.
Ao pensar nesses jovenzinhos, senti grande responsabilidade para com eles. Lembrei-me de que Jesus nunca perdeu uma oportunidade de falar sobre Seu reino. Orei silenciosamente, pedindo sabedoria para transmitir o amor de Jesus aos estudantes.
Um dia, chegou a oportunidade de fazer a pergunta: “Qual é a diferença entre uma casa e um lar?” A turma se aquietou. Ninguém respondeu. Expliquei: “Uma casa se restringe apenas à área construída, enquanto um lar, independentemente de como está construído, forma-se onde existe amor, comunicação e respeito mútuo.”
Perplexos, eles disseram que nunca tinham ouvido uma coisa assim, e que apreciariam a oportunidade de aprender mais. Ofereci-lhes um curso bíblico e todos decidiram participar. Quando o primeiro curso terminou, ofereci outro, e novamente todos os alunos se envolveram.
À medida que o curso avançava, grandes mudanças ocorreram na vida deles. Os pais me agradeciam. Sentiam-se gratos por minha preocupação com a vida espiritual de seus filhos. Outros funcionários da escola solicitaram estudos.
No fim daquele ano, realizamos uma cerimônia para distribuir os certificados de conclusão dos cursos para todos os alunos, suas famílias e os funcionários da escola. O pastor que convidei apresentou um sermão sobre José, no Egito. Foram entregues 826 certificados relativos aos dois cursos bíblicos oferecidos. A diretora da escola, comentando o evento, declarou que havia cometido um equívoco na ocasião em que me contratou. Ela pensara que estava contratando uma professora, mas, na realidade, havia contratado uma evangelista. Durante os cinco anos seguintes naquela escola, Deus me concedeu o privilégio de lecionar para mais de 3.000 alunos, que também concluíram algum tipo de estudo bíblico. Os resultados desse trabalho só serão conhecidos na eternidade. Deus seja louvado!

Maria Chèvre

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Por que Jesus não salvou João Batista?

E deu ordens e decapitou a João no cárcere. Mateus 14:10


Deus salvou Daniel na cova dos leões. Salvou Sadraque, Mesaque e Abednego na fornalha de fogo ardente. Durante Seu ministério, Jesus operou muitos milagres de cura, ressuscitou o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo, e Lázaro. Por que não impediu que João Batista fosse morto?


Poderíamos nos perguntar também: Por que uns são especialmente protegidos e outros não? Quando um cristão piedoso escapa milagrosamente de um acidente, dizemos que Deus o protegeu. Quando isto acontece com um descrente, achamos que ele “teve sorte”. Quando um bom cristão morre prematuramente, entendemos que “foi da vontade de Deus”. Quando o mesmo ocorre com um incrédulo, pensamos que ele colheu as consequências de seus atos.


Podemos saber a verdade sobre cada caso? No momento, não. Esta é uma informação à qual não temos acesso nesta vida. Não sabemos o que acontece por trás dos bastidores, no mundo invisível, até que ponto os anjos bons puderam interferir e a partir de que ponto Satanás pôde agir para causar sofrimento e morte. Podemos apenas ter alguns vislumbres dessas realidades através daquilo que nos foi revelado. Lembremo-nos da experiência de Jó, que só foi afligido por Satanás até onde Deus permitiu.


No caso de João Batista, por exemplo, alguns pensam que se ele tivesse ficado calado sobre a situação conjugal irregular de Herodes, não teria despertado a ira de Herodias, e ela não teria tido motivos para desejar sua morte. Podemos também creditar parte dessa tragédia ao efeito do álcool, que subiu à cabeça de Herodes e o levou a fazer um oferecimento irresponsável a Salomé. Ou podemos ainda pensar que foi da vontade de Deus que Seu servo tivesse uma morte trágica e prematura.


Já afirmamos que não temos acesso a esse tipo de informação agora. Só saberemos isso durante o milênio, quando examinarmos os registros celestiais. Por enquanto, precisamos nos contentar com o que foi revelado através do Espírito de Profecia: “Jesus não Se interpôs para livrar Seu servo. Sabia que João havia de suportar a prova [...] Com prazer teria libertado Seu fiel servo. Mas por amor de milhares que haveriam em anos posteriores, de passar da prisão para a morte, João devia beber o cálice do martírio” (O Desejado de Todas as Nações, p. 224).


Mais importante do que perguntar por que Jesus não salvou João Batista, é perguntar por que não salvou a Si mesmo, na cruz.


Você sabe a resposta.

Retirado de Meditações Diarias de 2010

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O Nó do Afeto



O nó do afeto

Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Lucas 11:11


Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.


Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.


Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.


Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.


A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.


Essa experiência nos deve fazer refletir sobre as muitas maneiras em que os pais, nessa correria atribulada em busca do sustento diário, podem se comunicar com os filhos, dizendo-lhes que os amam. Vejam esse conselho inspirado:


“Pais [...] combinai o afeto com a autoridade, a bondade e simpatia com a firme restrição. Dedicai a vossos filhos algumas de vossas horas de lazer; relacionai-vos com eles; associai-vos com eles em seus trabalhos e brinquedos e captai-lhes a confiança. cultivai a camaradagem com eles, especialmente os meninos. Tornar-vos-eis, assim, uma forte influência para o bem” (A Ciência do Bom Viver, p. 391, 392).


Os filhos ficam pouco tempo em casa. Desfrute a companhia deles tanto quanto possível. Dê um nó no lençol de seu filho hoje.

Aqui agora, postei uma mensagem especial para os dias dos pais.
Que Deus Abençoe a todos.

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sábado, 7 de agosto de 2010

O AMOR ACABOU?







O texto a seguir é parte das respostas dadas a algumas pessoas que tem pedido aconselhamento e oração neste blog. Como muita gente partilha dos mesmos problemas talvez os conselhos dados a elas sirvam para mais pessoas.



UMA MULHER QUE DIZ NÃO AMAR MAIS AO MARIDO. ELE SÓ É CARINHOSO QUANDO QUER RELAÇÃO SEXUAL, E, OUTROS HOMENS A ASSEDIAM PROMETENDO DAR O CARINHO CONSTANTE QUE O MARIDO NÃO DÁ






É bom lembrar de algumas coisas em relação a um "declínio do amor" nos relacionamentos:



1 - O amor é muito mais que um sentimento. Ele é uma decisão. Nós decidimos amar alguém apesar dos seus defeitos. O romantismo pintado nas novelas e filmes nada tem a ver com o amor verdadeiro, e sim com a paixão passageira e superficial.



2 - Quando o amor começa a se acabar a culpa geralmente não é de uma pessoa só; o casal é o responsável por isso. Mesmo que um tenha sido o pivor, a outra pessoa não é obrigada a tratá-lo sem amor como resposta à falta de amor. Alguém tem que decidir salvar o amor. Como diz a Bíblia: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." Provérbios 15:1. O problema é que casais respondem ignorância com ignorância, violência com violência, frieza com frieza. Tente responder de forma diferente.



3 - Certamente seu marido era carinhoso com você quando vocês se casaram, do contrário você não teria se casado com ele. Com o passar dos anos talvez os dois, ELE e VOCÊ, deixaram de alimentar o amor, e seu marido deixou de ser carinhoso. Quem garante que esses homens que ficam te assediando e prometendo te dar carinho não farão o mesmo que o seu marido: carinhoso no começo e frio com o passar dos anos? Creia: a solução não estão em mudar de marido, mas em mudar de atitudes.



4 - Deus falou: "De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." Mateus 19:6. As pessoas tem tratado o divórcio como se fosse algo normal e o casamento como se fosse algo banal. Você e seu marido são uma só carne unida por Deus. Se você deixa seu marido para buscar carinho nos braços de outro homem o nome que a Bíblia dá para isso é: Adultério. Mesmo separados na terra ou legalmente, para Deus vocês ainda permancem casados. Deus ainda odeia o divórcio (Malaquias 2:16). E Ele ainda pode transformar casamentos destruídos em um lindo paraíso. Pode parecer impossível, mas essa é justamente a área de especialidade de Deus: Impossibilidades. (Marcos 10:27)




Leia os artigos DecidiRestauração do Casamento Lá tem dicas para que a mudança no seu casamento comece por você, se estiver disposta a salvá-lo.

 

Alessandro Oliveira


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CONQUISTANDO O ESPOSO NÃO CRISTÃO PARA CRISTO




O texto a seguir é parte das respostas dadas a algumas pessoas que tem pedido aconselhamento e oração neste blog. Como muita gente partilha dos mesmos problemas talvez os conselhos dados a elas sirvam para mais pessoas.



COMO UMA MULHER CRISTÃ PODE CONQUISTAR O ESPOSO NÃO CRISTÃO PARA CRISTO?



A palavra de Deus diz: "Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa..." 1 Corintios 7:14. Porém, o mesmo capítulo no verso 16 pergunta: "Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido?" O que isso nos ensina é que a mulher cristã deve dar seu exemplo de vida dentro de casa. Essa história de que "santo de casa não faz milagre" é apenas para pessoas de mal testemunho. O problema é que "o santo de casa" não ouve o evangelho. Ele "VÊ" o evangelho em pessoa através daqueles que dizem ser cristãos.





Através do seu testemunho você pode aproximar e santificar seu marido ou pode afastá-lo ainda mais de Deus. Porém, o que vemos no texto acima é que mesmo dando bom testemunho é possível que o homem não se converta. Deus esbarra em algo chamado "livre arbítrio". Seu marido é livre para escolher o caminho que quer seguir. Quanto mais você ora e mais dá bom testemunho mais Deus tem oportunidade de falar ao coração dele. Isso pode durar anos até que ele se converta. Já ouvi falar de mulheres que oraram por 30 anos ou mais. Contudo, seu marido pode simplesmente fechar o coração para o chamado divino e não aceitar a Cristo. Você terá que se conformar com isso também. A escolha terá sido dele, pois a salvação é individual. Algumas dicas para conquistar seu marido:




1 - Inclua o nome dele na lista de oração da igreja, do pequeno grupo, de grupos de oração;



2 - Faça seu culto familiar de forma que ele possa ver e ouvir o que está acontecendo. O que acontece é que muitas mulheres cristãs, esposas de maridos não cristãos, são muito acanhadas e sem ousadia espiritual e fazem o culto familiar escondidas e silenciosas como se tivessem algo de que se envergonhar. Faça o contrário! Coloque músicas evangélicas para que ele ouça, cante para que ele ouça, coloque DVDs de estudos bíblicos para que ele ouça mesmo estando em outro ambiente da casa, leia a Bíblia para que ele ouça. Dessa maneira o Espírito de Deus vai trabalhando na mente dele e a verdade vai entrando em seu coração, mesmo que no subconsciente;



3 - Não canse de convidá-lo para todos os bons eventos da igreja;



4 - Tenha atitudes amáveis e nenhuma recriminação. Quando ele estiver errado aprenda a se comunicar sem discussão. Se ele quiser discutir, seja você aquela que vai falar com brandura e amor. Jamais devolva crítica pra ele. Jamais altere a voz e se impaciente.



5 - Aprecie as coisas que ele faz. Elogie as conquistas dele. Fale do homem maravilhoso que ele é. Fale sobre isso também para os amigos dele e as pessoas da igreja. De alguma maneira ele vai saber que você o está elogiando para todas as pessoas mesmo quando ele não está por perto. Ele vai gostar.



6 - Não esqueça que ele é seu marido. Algumas ditas cristãs tem se dedicado tanto à obra do Senhor que tem esquecido suas famílias. lembre-se de que ele não é cristão. Não tem obrigação nenhuma para com a igreja. Não esqueça que seu primeiro campo missionário é o lar (claro que não deve deixar de trabalhar pra Jesus). Alguns maridos e filhos estão tão abandanos pelas mulheres cristãs que em vez de gostarem da igreja estão é nutrindo ódio por ela. Deixe a casa sempre arrumada, a comida pronta, as roupas passadas, os filhos atendidos para que ele não tenha nada do que reclamar em relação à sua religião




7 - Não ande como uma "extra-terrestre". Algumas atitudes de mulheres cristãs são tão fora do senso comum que seus maridos repudiam uma religão com pensamento tão atrasado. Vista-se como cristã, mas não como uma mulher do anos de 1800. Não esqueça que a relação sexual dentro do casamento é plenamente abençoada por Deus. Exceto as distorções satânicas na maneira em que alguns marido têm exigido sexo das esposas, se seu marido pratica a relação sexual dentro da normalidade cristã, ele tem todo o direito sobre seu corpo e você sobre o dele, é o que diz a Bíblia.



No mais é confiar em Deus.



Alessandro Oliveira

Retirado do Site.
http://www.bloglarefamilia.blogspot.com/

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