quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mártires da fé


Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados. Hebreus 11:37

No ano 155 d.C., o governador romano de Esmirna fez o seguinte apelo a um homem idoso: “Senhor, leve em conta sua idade.
Blasfeme do nome de Cristo, preste juramento a César e eu o libertarei.”

Mas o velho Policarpo, líder da igreja cristã nessa cidade da Ásia Menor, balançou negativamente a cabeça e disse: “Durante 86 anos eu O servi, e Ele nunca me tratou mal. Como poderei blasfemar de meu Rei, que me salvou?”

Uma grande multidão havia se reunido para assistir ao julgamento desse “ateu”, como era considerado todo cristão que se recusasse a aceitar a divindade de César. E quando Policarpo se recusou a negar Cristo, o povo ficou furioso.

Ajuntando toda a lenha que puderam eles a empilharam em volta de um poste que havia sido erigido no centro do estádio. Então os soldados amarraram o velho homem ao poste a atearam fogo na lenha. Com sua morte, Policarpo deu o testemunho final de sua fé em Cristo (Signs of the Times, janeiro, 1995, p. 20).

Policarpo foi apenas mais um dos incontáveis mártires que deram a vida por sua fé. O Antigo Testamento revela que Zacarias, filho do sacerdote Joiada, foi apedrejado no pátio da Casa do Senhor (2Cr 24:20, 21). O apedrejamento era a forma mais comum de punição capital no antigo Israel. Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi morto dessa maneira. Segundo as tradições judaicas, Isaías foi amarrado a uma árvore e serrado junto com a árvore. Numa única ocasião 85 sacerdotes foram mortos ao fio da espada (1Sm 22:18), e Elias se queixou que muitos profetas haviam sido mortos do mesmo modo (1Rs 19:10). Pedro, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo, em Roma. Tiago, irmão de João, foi morto à espada por Herodes Agripa I. O apóstolo Paulo foi decapitado. É desnecessário multiplicar exemplos.

A maioria dos mártires não conheceu Jesus pessoalmente. Mas eles O aceitaram pela fé, através da Palavra de Deus. A forte convicção que adquiriram através do estudo das Escrituras lhes deu coragem para se tornarem participantes dos sofrimentos de Cristo e até mesmo a depor a vida por Ele.

Talvez Deus não requeira o mesmo sacrifício de nós. Mas o contato constante com a Palavra inspirada é vital para nos fortalecer a fé e a esperança nesses tempos finais da história.

TEXTO RETIRADO DE MEDITAÇÕES DIÁRIAS 2010 DA IASD

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PEGADAS NA AREIA
   
  
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através  do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras  e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.
 Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento

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