domingo, 8 de agosto de 2010

Como Estou Desempenhando Minhas Atividades?

Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Mateus 25:21


Matias chamou Natanael:


– Minha saúde não está bem e eu preciso passar um tempo fora, longe dos negócios. Confio em você e vou deixá-lo responsável por 68 quilos de ouro. Você deverá cuidar disso e me entregar quando eu voltar.


Natanael ficou preocupado. Era uma boa quantia. A responsabilidade era grande. O que faria? Ficou preocupado. Não poderia falhar.



Pegou suas anotações e listou várias possibilidades de negócios com o que tinha em mãos. Depois de muito estudar e pensar, resolveu-se por uma delas. Consultou um amigo para ter certeza de que faria um bom negócio.


Trabalhou duro. A princípio, pensou em manter aquele valor para garantir o que lhe fora confiado. Mas, percebendo que os negócios iam bem, resolveu ir avante. Aos poucos aquele valor foi aumentando e, ao retornar seu patrão, a quantia havia dobrado.


Quando Matias chegou, ele lhe mostrou o adquirido. O patrão satisfeito entregou-lhe parte dos seus negócios para que ele gerenciasse. Agora, era um empregado mais que respeitado e tinha a seu encargo vários outros empregados que deviam acatar suas ordens.


Seu empenho foi recompensado. Se tivesse se contentado em apenas manter o valor recebido, não teria, por certo, recebido a confiança que seu patrão lhe depositara. Não se preocupou em ter recebido menos que o outro, mas em se desincumbir daquilo que lhe fora confiado e da melhor maneira.


Tem você comparado suas responsabilidades com a dos outros e ficado chateado em ter recebido menos que seus colegas? Ficou pensando em por que não confiaram mais em você e então se deteve em fazer só o possível e não o mais que possível?


A recompensa virá de acordo com nosso empenho. E se, por outro lado, só pensamos na recompensa, não somos as pessoas adequadas para desempenhar a atividade que nos foi confiada. Pense nisso.

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Meu Companheiro de Caminhada

Retirado de Meditação da mulher 2010


                                                   Meu Companheiro de Caminhada
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Salmo 23:1.



Alguns anos atrás, eu estava longe do ambiente familiar da igrejinha de minha cidade. Participava de uma classe nova, na expectativa de um estudo interessante da Lição da Escola Sabatina. O professor tinha uma ideia diferente e inovadora para nós naquela manhã. Seu desafio para nós era que personalizássemos o Salmo 23, a fim de que se encaixasse em cada necessidade individual. A princípio, a tarefa me intimidou, pois incluía a possibilidade de ler minha redação diante da classe. Depois, comecei a formular as palavras na minha mente.


Davi escreveu este belo salmo e ele é frequentemente citado de memória. Davi, o menino-pastor, se identificava prontamente com ovelhas e pastores. Escolhi outra avenida de identificação que se encaixasse nas minhas necessidades. Gosto de caminhar, e escolhi escrever acerca do meu companheiro de caminhadas. Rapidamente, anotei meus pensamentos e me senti atraída para mais perto do Senhor, enquanto explorava novas dimensões e palavras para o Salmo 23. Sem dúvida, era aquela a intenção do professor, e funcionou para mim – o salmo ficou realmente personalizado. Esperei que os outros, na classe, sentissem o mesmo enquanto concluíam suas composições literárias, tornando-as exclusivas.


Aqui está minha redação parafraseada do Salmo 23: “O Senhor é o meu companheiro de caminhadas. Ele me proporciona condições favoráveis para andar. Deixa-me caminhar por verdes pastos e me guia junto a águas tranquilas. Restaura a esperança em minha alma.



Leva-me às veredas da justiça. Mesmo que eu deva passar pelo vale escuro e enfrentar a morte, meu companheiro está comigo. Ele me protege do temor de passar por trilhas desconhecidas. Prepara um maravilhoso piquenique para mim, enquanto meus inimigos estão por perto. Meu coração se enche de gratidão. Sua bondade e misericórdia nunca acabam e prosseguirão, até que caminhemos juntos na casa do Senhor.”


Agora, enquanto caminho pelo parque, esses pensamentos passam com frequência por minha mente, e fico feliz.


Talvez você queira passar algum tempo personalizando esse salmo e sentindo a proximidade do Senhor, de acordo com suas necessidades pessoais. Afinal de contas, as mensagens dEle são para nós, pessoalmente.


Retha McCarty

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Professora ou Evangelista?

Professora ou Evangelista?




Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Mateus 5:14, 15, NVI.

Vinte anos atrás, comecei a trabalhar como professora de ciências, da quinta à oitava série, numa escola pública. Era recém-formada e não tinha experiência em dirigir uma classe. No primeiro dia, sentia-me completamente insegura quanto ao que fazer.
Ao pensar nesses jovenzinhos, senti grande responsabilidade para com eles. Lembrei-me de que Jesus nunca perdeu uma oportunidade de falar sobre Seu reino. Orei silenciosamente, pedindo sabedoria para transmitir o amor de Jesus aos estudantes.
Um dia, chegou a oportunidade de fazer a pergunta: “Qual é a diferença entre uma casa e um lar?” A turma se aquietou. Ninguém respondeu. Expliquei: “Uma casa se restringe apenas à área construída, enquanto um lar, independentemente de como está construído, forma-se onde existe amor, comunicação e respeito mútuo.”
Perplexos, eles disseram que nunca tinham ouvido uma coisa assim, e que apreciariam a oportunidade de aprender mais. Ofereci-lhes um curso bíblico e todos decidiram participar. Quando o primeiro curso terminou, ofereci outro, e novamente todos os alunos se envolveram.
À medida que o curso avançava, grandes mudanças ocorreram na vida deles. Os pais me agradeciam. Sentiam-se gratos por minha preocupação com a vida espiritual de seus filhos. Outros funcionários da escola solicitaram estudos.
No fim daquele ano, realizamos uma cerimônia para distribuir os certificados de conclusão dos cursos para todos os alunos, suas famílias e os funcionários da escola. O pastor que convidei apresentou um sermão sobre José, no Egito. Foram entregues 826 certificados relativos aos dois cursos bíblicos oferecidos. A diretora da escola, comentando o evento, declarou que havia cometido um equívoco na ocasião em que me contratou. Ela pensara que estava contratando uma professora, mas, na realidade, havia contratado uma evangelista. Durante os cinco anos seguintes naquela escola, Deus me concedeu o privilégio de lecionar para mais de 3.000 alunos, que também concluíram algum tipo de estudo bíblico. Os resultados desse trabalho só serão conhecidos na eternidade. Deus seja louvado!

Maria Chèvre

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Por que Jesus não salvou João Batista?

E deu ordens e decapitou a João no cárcere. Mateus 14:10


Deus salvou Daniel na cova dos leões. Salvou Sadraque, Mesaque e Abednego na fornalha de fogo ardente. Durante Seu ministério, Jesus operou muitos milagres de cura, ressuscitou o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo, e Lázaro. Por que não impediu que João Batista fosse morto?


Poderíamos nos perguntar também: Por que uns são especialmente protegidos e outros não? Quando um cristão piedoso escapa milagrosamente de um acidente, dizemos que Deus o protegeu. Quando isto acontece com um descrente, achamos que ele “teve sorte”. Quando um bom cristão morre prematuramente, entendemos que “foi da vontade de Deus”. Quando o mesmo ocorre com um incrédulo, pensamos que ele colheu as consequências de seus atos.


Podemos saber a verdade sobre cada caso? No momento, não. Esta é uma informação à qual não temos acesso nesta vida. Não sabemos o que acontece por trás dos bastidores, no mundo invisível, até que ponto os anjos bons puderam interferir e a partir de que ponto Satanás pôde agir para causar sofrimento e morte. Podemos apenas ter alguns vislumbres dessas realidades através daquilo que nos foi revelado. Lembremo-nos da experiência de Jó, que só foi afligido por Satanás até onde Deus permitiu.


No caso de João Batista, por exemplo, alguns pensam que se ele tivesse ficado calado sobre a situação conjugal irregular de Herodes, não teria despertado a ira de Herodias, e ela não teria tido motivos para desejar sua morte. Podemos também creditar parte dessa tragédia ao efeito do álcool, que subiu à cabeça de Herodes e o levou a fazer um oferecimento irresponsável a Salomé. Ou podemos ainda pensar que foi da vontade de Deus que Seu servo tivesse uma morte trágica e prematura.


Já afirmamos que não temos acesso a esse tipo de informação agora. Só saberemos isso durante o milênio, quando examinarmos os registros celestiais. Por enquanto, precisamos nos contentar com o que foi revelado através do Espírito de Profecia: “Jesus não Se interpôs para livrar Seu servo. Sabia que João havia de suportar a prova [...] Com prazer teria libertado Seu fiel servo. Mas por amor de milhares que haveriam em anos posteriores, de passar da prisão para a morte, João devia beber o cálice do martírio” (O Desejado de Todas as Nações, p. 224).


Mais importante do que perguntar por que Jesus não salvou João Batista, é perguntar por que não salvou a Si mesmo, na cruz.


Você sabe a resposta.

Retirado de Meditações Diarias de 2010

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O Nó do Afeto



O nó do afeto

Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Lucas 11:11


Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.


Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.


Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.


Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.


A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.


Essa experiência nos deve fazer refletir sobre as muitas maneiras em que os pais, nessa correria atribulada em busca do sustento diário, podem se comunicar com os filhos, dizendo-lhes que os amam. Vejam esse conselho inspirado:


“Pais [...] combinai o afeto com a autoridade, a bondade e simpatia com a firme restrição. Dedicai a vossos filhos algumas de vossas horas de lazer; relacionai-vos com eles; associai-vos com eles em seus trabalhos e brinquedos e captai-lhes a confiança. cultivai a camaradagem com eles, especialmente os meninos. Tornar-vos-eis, assim, uma forte influência para o bem” (A Ciência do Bom Viver, p. 391, 392).


Os filhos ficam pouco tempo em casa. Desfrute a companhia deles tanto quanto possível. Dê um nó no lençol de seu filho hoje.

Aqui agora, postei uma mensagem especial para os dias dos pais.
Que Deus Abençoe a todos.

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